Numa madrugada pouco fria sem estrela cadente
Estava na varanda admirando a lua carente
E pensei: como pode tanto brilho reluzente
Não lhe render mais que a glória de clarear a noite dos amantes
O seu altruísmo em refletir a luz do sol
Faz com que a noite não adormeça o girassol
Mas uma musa adormece enquanto o poeta tece
Seus versos embalados na onda do universo
Que une a lua, a musa e o poeta
Ela estava debruçada na cama de lençóis claros
Senti que exalava e flamejava um fluir intitulável
E me vi fascinado por uma imagem geralmente normal
Era inexplicável e ao mesmo tempo tão explicito
Que ao seu redor havia uma áurea que encantava a noite calma
E minha áurea fascinada a sua áurea contornou
O encanto do sono se revelou
O perfume das tulipas roxas lhe foi destinado
Ela que chamo de musa
Ela que chamo de chama da minha poética
Senti a lua incidir seu brilho com mais intensidade
E as estrelas loucas, querendo me cativar
E roubar a atenção que não conquistava na cidade
Voltei à janela, afaguei-a de longe
Repousei, respirei fundo e senti a paz de um monge
Éder Carneiro Cardoso e Silva
Estava na varanda admirando a lua carente
E pensei: como pode tanto brilho reluzente
Não lhe render mais que a glória de clarear a noite dos amantes
O seu altruísmo em refletir a luz do sol
Faz com que a noite não adormeça o girassol
Mas uma musa adormece enquanto o poeta tece
Seus versos embalados na onda do universo
Que une a lua, a musa e o poeta
Ela estava debruçada na cama de lençóis claros
Senti que exalava e flamejava um fluir intitulável
E me vi fascinado por uma imagem geralmente normal
Era inexplicável e ao mesmo tempo tão explicito
Que ao seu redor havia uma áurea que encantava a noite calma
E minha áurea fascinada a sua áurea contornou
O encanto do sono se revelou
O perfume das tulipas roxas lhe foi destinado
Ela que chamo de musa
Ela que chamo de chama da minha poética
Senti a lua incidir seu brilho com mais intensidade
E as estrelas loucas, querendo me cativar
E roubar a atenção que não conquistava na cidade
Voltei à janela, afaguei-a de longe
Repousei, respirei fundo e senti a paz de um monge
Éder Carneiro Cardoso e Silva
3 comentários:
A suavidade do poema se expõe com a mesma intensidade que a noite referida no texto, se misturando com o aroma brilhante da flor chamada "lua".
Parabéns, "poemeiro"!
Fantástico poeta!Um poema cheio de lirismo e com um toque sensual delicioso! Parabéns Eder! Não posso mais te chamar de Poetinha rs
Beijo.
É lindo a forma em que o Poeta, coloca as Palavras neste Poema!
Toca no mais profundo do Amago, e expressa todo o Sentimento que muitos não conseguem falar,só sentir.
A sesualidade que é colocada nele, é Delicada e ao mesmo tempo profunda!
È como se fosse escrito para todos e cada um de nós, é só para uma pessoa, mas de uma forma diferente e Unica1
Parabéns meu Lindo e Querido Poeta.vctem um dom Maravilhoso!!!!
Um Xero.
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