sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Foi de repente

foi de repente
o tempo desfez tudo
o olhar ficou desfocado, congelado
desprezando o tempo insólido
olhando formas indecifraveis
onde antes havia sua foto...

e o passado vigorou novamente

não há mais amor
nem glória
nem heróis descendo do céu
apenas a vontade de estar com você
apenas a vontade de estar em seu braço
apenas a vontade de ser o seu abraço
apenas a vontade de te desenhar em um traço
apenas a vontade de te provar que não sou de aço

e as desculpas, como folhas secas
servem apenas pra sonorizar a despedida
enfatizar os passos de alguém que despreza o espaço em meu coração
e esquece que esqueceu o dia que me amou

um diluvio não irá superar meu pranto
um raio não será mais quente que meu clamor
eu não consigo me amar sem você
eu não consigo me olhar sem você
eu não sei viver sem...nem.... vem!

Éder Carneiro Cardoso e Silva 06/02/07

3 comentários:

Anônimo disse...

O poema expressa a voz da alma em quanto ela dorme em viagens onde o sonho é realidade.

Sonho e realidade acontece simultaneamente no profundo abismo da alma de um poeta.

Ana Wagner disse...

Poeta, poetinha...poesia de amor e dor e desejo e necessidade...Linda!
beijo carinhoso

Gustavo Dantas disse...

EDA MEU IRMÃO, TA DE FUDE O BLOG, A ABOUT FACE MUSICOU UMA POESIA SUA, CAMINHO CONSTANT BREVE A GRAVAREMOS E A TOCAREMOS EM SHOW,